sexta-feira, 21 de março de 2014

Qual vida interessa?

Bom, la vamos nós refletir e argumentar sobre a seguinte questão: Qual vida interessa? A sua ou a de seu vizinho?! Isto é considerado um mal secular. Pois bem, veja só o quão interessante é cuidar da vida alheia. Seria mesmo interessante gastar seu tempo monitorando o seu amigo ou vizinho? Sim, tem pessoas que se preocupam mais com a vida do outro e esquecem de sua própria.

Do que me vale meter o bedelho na vida alheia sendo que tenho eu minha própria vida cheia de problemas e contratempos para administrar. Esta claro que o ser humano não foi feito para viver isolado, deve ele conviver em grupos humanos, ou seja, o que os sociólogos chamam de "sociedade". Ora pois, vejam bem: devemos CONVIVER e não VIVER, as vezes, creio eu, que isso fica confuso e as pessoas assumem o direito de monitorar a sua vida.
Santo Dios, as redes sociais estão repletas de "ei, quer que eu viva por você", não é assim que tem que ser. Cada um cuida de sua vida de seus problemas. É aquele velho ditado cada macaco em seu galho e cada pescoço com sua gravata. Pensemos: um ser vivente que dedica HORAS de sua vida a fim de cuidar da dos outros só pode ser duas coisas aceitáveis: detetive ou ex-namorada(o) chiclete. Claro que tudo tem suas exceções, por exemplo: quem vigia sua vida de perto e da palpites dos quais você não pediu e tão pouco seguira, possui alguma falta de carinho ou atenção. Seria este "ser palpitante" um amargurado que não colhe os bons frutos que a vida oferta? Seria ele um fraco, ressentido que privou-se da vida e o inveja querendo privar você também?! De fato, gostei mais da segunda suposição é sobre ela que vamos argumentar.
Não poderia deixar de falar do meu amigo deveras, Tio Nietzsche, um grande critico social e religioso que muito contribui com suas ideias para a filosofia. Ora pois, quem cuida da vida dos outros é sim um ressentido que sustenta a moral dos fracos, e lhe digo porque. É um ressentido porque não foi capaz de abdicar das coisas que lhe privaram de viver uma vida baseada em nossos instintos e desejos, consequentemente um pouco mais feliz e menos rancorosa. Sustenta uma moral imposta por sua religião que em sua maioria prega o ato de caridade para com o próximo. Ato de caridade, é este o ponto que o individuo interpreta mal, ser caridoso e se preocupar com o  nosso próximo não é cuidar da rotina dele!
Praticar a caridade é auxiliar nos momentos de necessidades, ajudar de forma natural e descontraída sem impregnar um controle de rotina.
Logo, podemos perceber que essas pessoas que gostam de cuidar da vida alheia são seres que não possuem um propósito na sociedade, pessoas cricri que super se preocupam com todos exageradamente. Querer ter um coração grande e ser caridoso não garante o direito a árvore da vida, pelo contrário pode estar afastando você dela. Não podemos ser detetives do povo, cada um leva a vida do jeito que quer, cada um tem o direito de cair e levantar, CADA UM TEM O DIREITO DE VIVER COM LIBERDADE E INDEPENDÊNCIA.