quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dentre os mistérios dos sete mares eis que emerge das névoas do atlântico... Mary Celeste, O Navio Fantasma

Um dos mistérios mais intrigantes dos sete mares, algo que nem os melhores historiadores desvendaram, Mary Celeste era uma embarcação de mais de 300 toneladas que em 1869 após vários acidentes foi vendido para um mercador nova-iorquino James H. Winchester por pouco mais de 11 mil dólares. Até que, em 1872 algo muito estranho aconteceu.
            No dia 7 de novembro de 1872 o Mary Celeste e sua tripulação que estavam sob comando do experiente capitão Benjamin Briggs zarparam do porto de Nova Iorque rumo à Itália. No ato o navio carregava uma valiosíssima carga de barris de álcool industrial. A bordo do Mary Celeste estava uma tripulação de grande variedade étnica.
            Benjamim Briggs, capitão da embarcação, cidadão americano de 36 anos. O 1º Oficial, o americano senhor Albert C. Richardson jovem de 28 anos. O senhor Andrew Gilling, 25 anos, 2º Oficial de nacionalidade dinamarquesa. O jovem cozinheiro americano Edward W. Head de 23 anos de idade. O marinheiro alemão, de 29 anos, o senhor Volkert Lorenson. O neerlandês, marinheiro Arian Martens de 35 anos. O senhor Boy Lorenson, marinheiro alemão de 23 anos. E, o também marinheiro alemão Gotlieb Gondeschall de 23 anos de idade.
            O navio ainda contava com duas passageiras, a esposa do capitão Sarah Elizabeth Briggs (31 anos deidade) e sua filha Sophia Matilda Briggs de apenas dois anos de idade. No dia 5 de dezembro daquele mesmo ano, a quase 600 quilômetros da costa portuguesa, os marinheiros de um navio mercante chamado Dei Gratia avistaram o Mary Celeste próximo ao arquipélago dos açores a mercê das aguas do atlântico. Após calorosas conversas os marinheiros comungaram da mesma ideia, resolveram avisar o capitão David Morehouse, que ficou bastante preocupado, pois o capitão Briggs era seu amigo e pelos seus cálculos Mary Celeste já devia ter aportado na Itália.




            O capitão David então ordenou que sua tripulação cercasse cautelosamente o Mary Celeste, quando chegaram perto da embarcação eles aguardaram cerca 2 horas tentando comunicação com a tripulação. O navio não apresentava sinais de ataques nem de panes mecânicas e parecia estar vazio. A tripulação havia sumido? Tinha sido sequestrada por piratas ou sereias? Ou foram raptados por extras terrestres?
            Seguido de algumas horas o capitão David ordenou que parte de sua tripulação fosse averiguar o que havia ocorrido com o navio de seu saudoso amigo capitão Briggs. Após algumas horas, os marinheiros voltaram ao Dei Gratia alegando que Mary Celeste estava vazio. Não havia sinais de luta ou violência e a embarcação estava deserta a não ser pela presença da valiosa carga barris de álcool que estavam intactos, o que descartava o ataque de piratas.
            O único bote salva-vidas do navio não se encontrava a bordo do Mary Celeste e as comidas e bebidas ainda estavam intactos estocados no porão. Objetos pessoais da tripulação também foram encontrados intactos, havia joias, roupas, sapatos, o diário de bordo do capitão e uma navalha de barbear ainda com espuma. O diário do capitão não relatava nenhuma instabilidade no tempo bem como nenhuma ação inesperada. Seu ultimo registro foi escrito no final de novembro a 160 quilômetros de Açores.
            Dei Gratia rebocou o Mary Celeste até o estreito de Gibraltar uma separação natural entre África e Europa território que encontra-se sob domínio do Reino Unido. Passaram-se algum tempo e a embarcação foi vendida mais uma vez e usada por 12 anos. Seu último destino foi as águas do Caribe, quando GC Parker, um mercador, carregou a embarcação de lixo afirmando que se tratava de uma preciosa carga e tentou afundar a embarcação ao joga-la contra um recife. Entrementes, o Mary Celeste não naufragou. Antecedendo a sua prisão Parker alucinadamente empreitou uma fracassada tentativa de incendiar a embarcação. Ates de chegar ao tribunal Parker morreu de um enfarto fulminante.  

            De todos os mistérios da terra e dos sete mares sabemos que este é um dos mais intrigantes. Varias perguntas circulam em nossa mente, até os maiores pesquisadores tentaram desvendar os segredos do Mary Celeste, porém não tiveram sucesso. Neste contexto abre-se o imaginário social do povo, a embarcação é conhecida como Navio Fantasma e atualmente ajuda a enriquecer as lendas e mitos dos mares caribenhos, pois já que este descansa solenemente debruçado sobre as águas cristalinas do Caribe. 



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