terça-feira, 13 de agosto de 2013

Viva la revolución del pueblo


Jean-Jacques Rousseau foi um filosofo e pensador humanista nascido em Genebra, porem passou a viver em Paris a partir de 1742.  Suas grandes contribuições para os estudos filosóficos se deram a partir de seus ideais políticos. Estava a França passando por uma grande onda de efervescência dos ideias liberais que iluminaram a Revolução Francesa (1789). Suas ideias políticas traziam concepções de uma cidadania participativa.
Segundo Rousseau o governo não pode existir sem a participação do povo, e o povo não pode existir sem o governo. “Um é tudo e tudo é um”. Os poderes devem andar juntos para que ambos acordem a um consenso que deve ser unânime. Do contrato social especifica-se que todos os associados devem abrir mão dos seus direitos naturais em prol da comunidade, ao contrário de Locke ninguém perde, pois este feito de associação gera em cada contratante um corpo moral e coletivo. A unidade gerada pela associação guiará as vontades coletivas que são inalienáveis ao povo.
Quem elege um governante é o povo, o povo não fica submisso ao governante, pois o governante é parte do povo. Entrementes nesta sociedade idealizada por Rousseau não há alguém superior ao povo já que os governantes não são senhores absoluto do povo, pois o povo pode elegê-los e destituí-los quando perceber que ele não mais segue a vontade do corpo coletivo. A democracia rousseauniana e contrária ao regime representativo e diz que se uma lei não for aprovada pela unanimidade do povo em pessoa esta lei se torna nula. O povo deve ser uma sardinha seguindo o seu cardume, deve usar da coletividade para galgar seus objetivos.
A soberania deve ser ativa e passiva ao mesmo tempo. Na ativa o individuo deve atuar junto ao governo na criação das leis estatutárias que regem sua sociedade. E na passiva seguir as leis estatuídas por ele mesmo como parte do governo integrado ao povo. Não se pode dividir a soberania, pois só se tem um governo participativo quando ambos os lados, neste caso o povo e o governante, atuam paralelamente em busca do bem maior. A maioria e a divisão do povo são refogadas em ideias liberais por Jean-Jacques Rousseau. Tudo isso irá culminar na adoção de alguns aspectos pelos governantes da atualidade.
O atual sistema politico em que esta mergulhado o Brasil é extremamente representativo e não permite uma maior participação do povo, ou seja, a participação coletiva como bem defende Rousseau. Atribui-se a isso o fato de que desde o principio da colonização do nosso país o povo sempre esteve submisso às ordens de seu senhor governante. Nos últimos meses o povo saiu às ruas para protestar contra a falta de representatividade. Mascarada estava os manifestos, na verdade o povo estava descontente com os seus representantes por ele mesmo eleito.
Segundo Rousseau este empasse social poderia ser resolvido se houvesse um contrato social em que o povo participaria atuando diretamente adjunto ao governo. Seria viável se houve uma transição de poder, da democracia representativa para a participativa, assim poderíamos inteirar o povo às formações das leis como dito anteriormente. Se, um individuo isolado levanta-se contra seu governante ele corre o risco de acabar com a boca cheia de formigas, porem se o povo levantar-se sua vitória será sublime.

Logo, poderemos ter um governo participativo, onde cada cidadão poderá usufruir de seus direitos cívicos e deveres sociais. Sobre tudo não podemos nos deixar abalar pelos importunos da vida, sabedores da tão grande força que tem um povo unido nada mais nos resta se não unir-se e defender ferrenhamente nossos ideais de coletividade. Viva la revolución del pueblo!
Trabalho escolar elaborado para a disciplina de Filosofia.
Grupo A:
Ana Paula da Rosa 
Clóvis Trindade
Diorge Weirich




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